Gostariamos de mostrar algumas soluções práticas que compartilhamos com nossos clientes durante a assessoria.
Sabemos que a Receita estimada da maioria das agências está sendo impactada em 50% de redução. É algo bem relevante e, ao mesmo tempo, faz pensar em mudança, oportunidades, flexibilidades e benefícios para ajudar nos próximos 3 a 4 meses.
E neste caminho, existem ações e conceitos que precisamos compreender bem. São eles:
O 1º é o mais importante: ajuste de adaptação X a nova Receita
Exemplos:
- Reduzir gastos com estrutura, administrativo, comercial, TI e demais custos, ou seja, é necessário revisar tudo.
- Negociar isenção de aluguel, condomínio e outros.
- Dar férias individuais e coletivas para a equipe, além de reduzir a jornada de trabalho e remuneração dos colaboradores.
- Estimar redução do Lucro e retidas por parte dos sócios.
2º: ajuste temporário para o caixa
Exemplos:
- Prorrogar impostos, tributos e dívidas.
- Pegar empréstimos.
- Prorrogar e parcelar despesas e terceiros.
3º: lembrar do fator tempo. A crise vai passar.
4º: o impacto social sobre os colaboradores e agência
Ou seja, evitar demissões, efeito dominó e travamento da recuperação do negócio pós-crise.
Com essas informações, nós podemos levantar algumas considerações. É preciso pensar com calma e estrategicamente para buscar a melhor equação dos fatores, focar na continuidade do negócio e evitar decisões imprecisas e o endividamento elevado no futuro.
Dessa forma, recomendamos que sempre use o plano de ações adaptativas e a montagem do fluxo de caixa até o final do ano.
O mais importante, agora, é tentarmos minimizar os efeitos da crise com o máximo possível de ações adaptativas, pois tenho acompanhado algumas agências que estão colocando esse processo em prática e obtendo bons resultados — e tenho certeza que sairão fortalecidas. Além disso, essas ações estão sendo tratadas e novamente ajustadas com base nas projeções futuras do fluxo de caixa anualizado.
Uma dica: somente utilize o recurso da prorrogação dos tributos depois e, em último caso, faça empréstimo para cobrir um saldo negativo.
Digo isso, pois conheço agências que estão mais focadas nas ações de ajustes temporários para dar fôlego ao caixa, ou seja, prorrogando impostos e fazendo empréstimos. Mas sabemos que é uma solução momentânea e que depois as contas chegarão dobradas dessas despesas.
Não resolvemos um problema criando outro no futuro!
A intenção é evitar uma folga artificial no caixa que depois pode gerar uma crise financeira.
O objetivo é pararmos de olhar para o precipício e começar a montar a ponte da travessia, mesmo neste momento ainda cheio de instabilidades.
Por fim, sugerimos que montem, o quanto antes, o fluxo de caixa anualizado.
Após a etapa de inclusão das informações, podemos elaborar cenários a partir de possíveis decisões.
O mais importante é poder escolher o melhor caminho a partir de um planejamento!
Além disso, vejam webinar completo sobre o tema. Conteúdo Premium!
AMGR, Operand e Resultados Digitais juntas para compartilhar o melhor da Gestão de Fluxo de Caixa em tempos de Crise!
Muito obrigado e tudo de bom!